Paisagens urbanas e deslocamentos citadinos em "O Céu dos Suicidas" de Ricardo Lísias
- Carlos Neiva
- 17 de jul. de 2019
- 1 min de leitura
Esse foi um artigo que escrevi ainda na graduação de Letras, fruto de um projeto de pesquisa. nele, analisei o romance contemporâneo do paulista Ricardo Lísias, O céu dos suicidas (2012), fazendo uma reflexão sobre o espaço citadino que serve de cenário à história e cuja simbólica pode ser notada na personagem. Tive a orientação do Prof. Dr. Ewerton de Freitas Ignácio (UEG) e o artigo foi publicado na revista Bulding the Way (ISSN 2237-2075) do departamento de Letras da Universidade Estadual de Goiás, no ano de 2014, volume 04, número 01.

RESUMO: O céu dos suicidas (2012), de Ricardo Lísias, retrata as peripécias pelas quais passa um especialista em coleções que é atormentado por se sentir culpado do suicídio de seu amigo André. Narrada em primeira pessoa, a obra é dividida em curtos capítulos em que se verificam constantes deslocamentos do narrador protagonista por cenários urbanos. Ganham importância na obra questões como a violência e o medo no contexto urbano. Nesse sentido, nosso objetivo é analisar os modos pelos quais o narrador-protagonista se relaciona com as cidades pelas quais passa e na qual vive, sendo seus ataques de raiva entendidos como expressão simbólica da violência urbana e do medo constante, tal como aponta Zygmunt Bauman (2009).
PALAVRAS-CHAVE: literatura brasileira; cidade; violência urbana.
Comments